É definida, em sistemas humanos, como o processo de adaptação às mudanças climáticas reais ou previstas e aos seus efeitos, a fim de moderar os danos ou explorar oportunidades.

As emissões de gases com efeito de estufa continuam a aumentar a nível mundial. A concentração de gases com efeito de estufa na atmosfera aumentará nas próximas décadas, apesar da nossa promessa de reduzir as emissões globais líquidas para zero até 2050, e as temperaturas médias mundiais aumentarão consequentemente.

Os riscos aumentarão à medida que o clima aquece. Todos serão afetados, quer pelo aumento da frequência de fenómenos meteorológicos extremos, como ondas de calor, secas ou inundações, como pela erosão costeira provocada pelo aumento do nível do mar.

Por conseguinte, o planeamento da adaptação envolve geralmente um processo iterativo de gestão dos riscos. Distinguimos: adaptação antecipada de adaptação reativa, adaptação autónoma de adaptação planeada e adaptação incremental de adaptação transformacional. A adaptação é necessária para aumentar a resiliência dos ecossistemas às alterações climáticas.

O Plano Nacional de Adaptação de Cabo Verde pretende aumentar e acelerar os esforços para proteger a natureza, as pessoas e os meios de subsistência contra os impactos inevitáveis das alterações climáticas.