Enquanto estivemos ausentes da newsletter por algum tempo, na verdade estivemos ocupados liderando todas as atividades que você encontrará nesta edição!
Nos últimos meses, Cabo Verde mostrou que a ação climática é mais do que uma agenda; é um compromisso nacional que envolve ciência, juventude, comunidades, tecnologia, governança e diplomacia. Esta edição é um convite para revisitar momentos que refletem essa visão integrada.

Sabemos que os desafios climáticos não esperam. Ondas de calor, tempestades, vulnerabilidades costeiras e pressões socioeconómicas exigem respostas rápidas e eficazes. Como podemos, enquanto sociedade, adaptar-nos a um clima em mudança? Como garantir que ninguém fica para trás?
A mobilização juvenil esteve no centro das atenções com o Fórum Nacional da Juventude e a Academia Juvenil da Ação Climática, que reuniram jovens líderes para desenvolver microprojetos e soluções adaptadas às realidades locais. A educação superior também assumiu um papel estratégico através do projeto da UniCV, que reforçou a literacia climática e formou embaixadores do clima, consolidando a integração da ação climática no ensino superior cabo-verdiano.
O desporto tornou-se uma voz poderosa para o clima com a Corrida pelo Clima 2025, que transformou as ruas da capital num espaço de sensibilização e união intergeracional. A ciência também esteve presente com o estudo pioneiro sobre ondas de calor e riscos sanitários, fornecendo dados essenciais para proteger os mais vulneráveis.
No eixo oceano-clima, destacaram-se iniciativas como o projeto Mosteiros Resiliente, que promove pesca sustentável e valoriza os recursos marinhos, e a Cabo Verde Ocean Week, que trouxe debates sobre bioindicadores, inovação tecnológica e o papel estratégico do Campus do Mar na capacitação para a economia azul. A natureza também foi protagonista com o projeto Restaurar as Dunas na ilha do Sal, uma solução baseada na ciência para proteger ecossistemas e combater a subida do nível do mar.
A nível institucional, Cabo Verde reforçou a governança e o financiamento climático com o lançamento do PEMAC, um plano estruturante para mobilizar recursos e acelerar a transição energética. No plano internacional, a participação ativa na COP30 consolidou a diplomacia climática do país, apresentando soluções inovadoras e reforçando a transparência orçamental.No setor energético, o projeto Santiago Pumped Storage marcou um passo decisivo rumo à sustentabilidade, enquanto reflexões sobre cibersegurança alertaram para os riscos digitais na transição energética e a necessidade de garantir soberania tecnológica. Esta edição também traz histórias inspiradoras, como a experiência de um jovem profissional internacional que encontrou em Cabo Verde um espaço de aprendizagem e impacto, e destaca a importância da juventude lusófona na agenda global através dos webinars sobre transparência climática.
Cada uma destas ações reflete um compromisso comum: construir comunidades resilientes, informadas e preparadas para enfrentar os desafios climáticos.
Esta edição é uma revisão de atividades; e, mais importante ainda, é um profundo testemunho da força da colaboração e da inovação. Convidamos você a mergulhar nos artigos, conhecer os protagonistas e descobrir como juntos estamos a transformar desafios em oportunidades AGORA.
Boas leituras!